
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
A solidão e a minha porta.
Quando nada mais restar que valha, a pena de viver e a dor de amar,
e quando nada mais interessar, nem o torpor do sono que se espalha;
Quando, pelo desuso da navalha, a barba livremente caminhar,
e até Deus em silêncio se afastar, deixando-te sozinho na batalha,
a arquitetar na sombra a despedida do mundo que te foi contraditório,
lembra-te que afinal te resta a vida, com tudo que é insolvente e provisório,
e de que ainda tens uma saída: Entrar no acaso e amar o transitório.
(Carlos Pena Filho)
"Ando tão só. Ando tão triste que às vezes me jogo
na cama, meto a cara fundo no travesseiro e tento chorar.
[...] Sempre lembro de você nessas horas."
Durante algum tempo fiz coisas antigas como chorar e sentir saudade
da maneira mais humana possível...
como se elas fossem me solucionar.
Fim de tarde . Dia banal, terça, quarta-feira.